quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

POEMA PARA O ADRIANO

ADRIANO CORREIA DE OLIVEIRA

Nas tuas mãos tomaste uma guitarra.
Copo de vinho de alegria sã
Sangria de suor e de cigarra
que à noite canta a festa da manhã.
Foste sempre o cantor que não se agarra
O que à Terra chamou amante e irmã
Mas também português que investe e marra
Voz de alaúde e rosto de maçã.
O teu coração de oiro veio do Douro
num barco de vindimas de cantigas
tão generoso como a liberdade.
Resta de ti a ilha de um Tesouro
A jóia com as pedras mais antigas.
Não é saudade, não! É amizade.


José Carlos Ary dos Santos

4 comentários:

Meg disse...

Ana,

Lembrar o Adriano! E pela voz do Ary!
Quantas saudades!
Por cá também com muita amizade.

Um beijo

Maria disse...

Um doce poema de Ary a cantar um Amigo...

Beijinho.

Anónimo disse...

Hi, i just want to say hello to the community

samuel disse...

Bela escolha!
"Voz de alaúde e rosto de maçã"... é muito bom!

Abreijo.