segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Eu não me entendo














Entrego a minha voz ao coração do vento
E quanto mais água dos meus olhos corre
Mais fogo acendo
Eu não me entendo
Eu não me entendo

E por ti já gastei o pensamento
Ai amor, ai amor, se o tempo
Já gastou, já gastou o nosso tempo
Eu não me entendo
Eu não me entendo

A primavera do meu tempo
Já gastei a primavera do meu tempo
Já fiz da boca jardins de vento
E não me entendo
E não me entendo
Eu não me entendo

José Luis Gordo

1 comentário:

Anónimo disse...

Este poema é lindo! e tem muito a ver comigo pois por mais Primaveras que passem menos eu me entendo!
Bom gosto