Cidade branca
semeada
de pedras
Cidade azul
semeada
de céu
Cidade negra
como um beco
Cidade desabitada
como um armazém
Cidade lilás
semeada
de jacarandás
Cidade dourada
semeada
de igrejas
Cidade prateada
semeada
de Tejo
Cidade que se degrada
cidade que acaba
Adília Lopes, POEMAS NOVOS, Edições & etc,
8 comentários:
Anamarta,
Adília Lopes, uma autora que vale a pena divulgar e que aqui nos chama a atenção para a transformação que as cidades estão a ser sujeitas,
Aconselho vivamente a leitura desta autora.
Um abraço
Não conhecia ...
é um belo poema
beijinhos
Bonito poema para este dia de domingo.
Um Abraço e Bom Domingo
Vejo um certo pessimismo nestes versos.
Lisboa é rosada, quanto a mim, cidade menina que continua a ser.
Um abraço.
Jorge G.
Gosto de Lisboa.
Gosto de ir a Lisboa.
Mas não goataria de viver em Lisboa.
E, repito, gosto muito de ouvir o Camané.
Obg por me ter vindo visitar... Estou de luto... vá o meu blog e saberá porquê... :)
Gosto muito de Ad�lia Lopes. Lisboa do Tejo, dos mareantes, das especiarias, das gentes de todo o mundo � uma cidade que muito amo. O seu p�r-do-sol encanta-me.
Beijinhossss
«Roubei» esta foto para ilustrar o poema «Cidade Branca» de Casimiro de Abreu que coloquei hoje no blog. Está feita a indicação da origem mas se achar inconveniente diga-me alguma coisa. Boa semana com flores, sorrisos e ...poesia!
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